O PERIGO DE ESTAR SUPER OCUPADA

 Como conciliar os papéis da mulher no Lar, Igreja e Trabalho - O Perigo de estar Super Ocupada


Queridas irmãs, graça e Paz! É uma alegria e grande responsabilidade falar para vocês sobre como conciliar os papéis da mulher no lar, igreja e trabalho uma vez que diariamente eu luto com isso. E desde o dia em que fui convidada para trazer essa meditação à vocês, pedi ao Senhor Sabedoria pois eu mesma estava precisando ouvir da parte do Senhor sobre isso, então, vocês não verão aqui uma mulher resolvida dando dicas de como conciliar, mas creio que seremos ministradas pelo Senhor a viver a vida cristã que o Senhor tem preparado para nós de forma piedosa e assim como Ele falou comigo minha oração é que Ele fale com você! E olha que Ele falou pesado comigo viu? Tive que reavaliar minhas motivações do coração, minhas prioridades, agenda... é sempre dolorido, mas para o nosso bem! Na verdade, temos que ser relembradas de tempos em tempos, pois nosso coração esquece, vamos sutilmente nos desviando do caminho e quando vemos, lá estamos em um emaranhado de confusão!!! 

Mas, para eu não passar muita vergonha, vou apresentar para vocês três grandes mulheres que conseguiram conciliar muito bem seus papéis:

A primeira é a Katharina von Bora (a chamaremos de Kate)

A segunda é a Sara Edwards 

E a terceira é a Mulher de Provérbios 31

Kate entrou em um convento aos 5 anos e foi freira por vinte anos, até ouvir os ensinamentos de Martinho Lutero sobre casamento e família de modo bíblico. Convencida pelos escritos de Martinho, Kate o contatou secretamente, pedindo que ele a ajudasse a fugir. Martinho arranjou uma ousada fuga com a ajuda de um mercador que entregava arenque – ele descarregou os peixes e foi embora com 12 freiras em seus tonéis de peixe. Martinho conseguiu, para cada uma das freiras, casamentos ou a volta para as famílias de origem, até restar apenas Kate. Ela deixou que soubessem que havia apenas dois homens que ela aceitaria como marido: o próprio Martinho Lutero ou seu colega, Nikolaus von Amsdorf. Embora Martinho tivesse escrito muito sobre o casamento cristão, enaltecendo-o, ainda permanecia solteiro, por causa da oposição que enfrentava em seus ensinamentos. Desafiado a praticar aquilo que pregava sobre casamento, Martinho disse que continuava solteiro, “não porque eu seja um tronco ou uma pedra sem sexo, mas porque, a cada dia, espero morrer como herege”. Porém, aos 41 anos, resolveu casar-se com Kate, porque seu casamento “agradaria seu pai, irritaria o papa, faria os anjos rirem e os demônios chorarem”. O primeiro desafio que o novo casal enfrentou era como se sustentar. Ex-freira, Kate, não tinha um centavo sequer, tampouco dote. Martinho também não tinha renda certa, porque a universidade na qual ensinava muitas vezes retia seu pagamento. A única renda da qual poderia depender era a que vinha do Claustro Negro, antigo monastério que fora dado ao casal Luther como presente de casamento. Dependia da nova noiva de Matinho transformar o monastério, que estava caindo aos pedaços, em um lar autossustentável. E ela se superou na tarefa, de acordo com uma biografia: Fora da cama às quatro da manhã, ela se tornou conhecida como “kathe von Bora, a Estrela da manhã de Wittenberg”. Kate estava em boas condições físicas e, frequentemente, trabalhava até as nove da noite. Muitas vezes Lutero tinha de insistir com ela para descansar. A primeira preocupação de Kate eram as paredes em mau estado do antigo monastério. Aplicando grande quantidade de cal, deixou todas as paredes brancas. Com a ajuda de uma serva, então, limpou os cômodos e pôs em ordem o jardim e a horta. Lutero foi inspirado pelas atividades de Kate. Expressou seu prazer dizendo: “Minha esposa pode me persuadir quanto ela quiser, ela tem todo o domínio em suas mãos e eu me entrego a ela”. Cuidadosa e hábil administradora, Kate usou todos os seus talentos para tornar o lar de Lutero autossustentável. Logo o Claustro Negro ficou conhecido como Lutherhaus. Kate tornou-se jardineira, pescadora, fazedora de cerveja, produtora de frutas, criadora de gado e cavalos, cozinheira, apicultora, provedora, enfermeira e viticultora. Mantinha sempre em mãos um amplo suprimento de legumes e flores que Lutero amava. Trutas, pescados e corvinas sempre estavam sobre a sua mesa, e as bebidas sempre apareciam para seu marido e os hóspedes sedentos. Peras, maçãs, pêssegos, uvas e nozes eram cultivados, e Kate tratava com zelo de seus frangos, gansos, porcos, vacas e cavalos para trabalho e montaria. Juntava ampla sorte de mantimentos para salgar, para os meses de inverno, quando não haveria comida fresca. O incentivo para a determinação de Kate de colocar ordem na Lutherhaus e torna-la autossustentável era a chegada constante de hóspedes, que vinham de todas as partes do mundo. Acadêmicos desalojados, estudantes, refugiados, freiras e frades fugitivos, bem como diversos membros da família de Lutero, todos encontravam o caminho até Wittenberg. Assim, a residência de Lutero tornou-se um hotel. Martinho encorajava a produtividade de sua esposa. Kate era melhor administradora das finanças e, depois de ter gasto demais durante muitos anos, Martinho concordou em depender da sagacidade de sua esposa nos negócios. Ela reconheceu a oportunidade de suplementar a renda cobrando o quarto e a comida dos hóspedes, que vinha assistir às famosas conversas à mesa na Lutherhaus. Ela não era conhecida apenas por sua hospitalidade; a mesa que ela servia também se tornou um lugar importante, no qual as ideias eram compartilhadas e disseminada. Como nota seu biógrafo: “A mesa de Lutero foi um dos melhores sistemas de obtenção de notícias na face da terra...As notícias de todo o continente passavam pelo funil da Lutherhaus”. Visitantes regulares e escribas compilaram aproximadamente seis mil menções nos documentos de Conversas à Mesa, deixando-nos com uma boa ideia de quanto trabalho Kate fazia e quantas ideias estavam sendo reformuladas nesse período. O casamento de Martinho e Kate também foi um ponto de transformação na história ocidental. Como notou um historiador: Poucas pessoas tiveram maior influencia sobre a instituição do casamento do que o monge agostiniano Martinho Lutero...a aceitação, por parte de Lutero, dos filhos como o cerne de sua vida renovada fala de uma das mais dramáticas mudanças da Reforma. Dali em diante, o lar do pastor, com uma esposa a gerenciá-lo e filhos por perto, ofereceria um novo modelo para os casais protestantes em todo o mundo. No começo de suas vidas, poucas pessoas teriam esperado tamanho legado de um monge e uma freira. 

Sara Edwards, assim como Kate, era muito trabalhadora. Vivia na América Colonial no início dos anos 1700, como esposa de Jonathan Edwards, um dos maiores teólogos e intelectuais da América. Habitada principalmente por cristãos protestantes, a América Colonial era uma clara amostra da ética de trabalho protestante. Sarah gerenciava a economia de sua casa tão bem que Jonathan conseguia concentrar-se em escrever e ensinar, tornando-se uma influência significativa no primeiro grande avivamento da América Colonial. Conta a lenda que, um dia, Jonathan levantou os olhos do estudo em sua casa e perguntou: “Já não seria hora de ceifar o feno? E Sarah retrucou: “O feno já está no estábulo há duas semanas”. É improvável que Sarah tivesse cortado o feno sozinha, especialmente por estar ocupada com a criação de seus 11 filhos. Mas era ela quem gerenciava a propriedade que vinha junto com a posição de Jonathan como pastor e deveria prover seu próprio sustento dali. Na sua casa também chegavam numerosos hóspedes que gostavam de usufruir da hospitalidade de Sara. Ela precisava fazer mais que comida pois sua casa era cheia de jovens, era necessário fazer o sabão para a casa, as velas e a lã caseira para o vestuário e as roupas de cama. A administração doméstica de Sarah permitia a seu marido passar 13 horas por dia em seu escritório, construindo um legado para todos nós. Nos tempos de Sarah e Jonathan, o trabalho não era feito por indivíduos, mas por famílias ou casas, a casa era uma unidade econômica autônoma, mulheres teciam, alfabetizavam os filhos treinando cidadãos para a nova República dos Estados Unidos que estava prestes a se formar. Depois disso veio a Revolução Industrial, o movimento feminista e daí vocês já sabem a história toda...

Voltemos agora para a Palavra de Deus, a nossa Mulher Virtuosa! Vamos dar uma olhada nela sob o ponto de vista do trabalho..

A coisa mais importante para se saber sobre essa “supermulher do AT é que ela nunca existiu. Encontrada na conclusão do Livro de Sabedoria do AT, ela é apenas um arquétipo de como é uma mulher virtuosa, uma compilação de atividade frutífera em diversas estações da vida. Ela é descrita em um Acróstico de versículos a respeito da excelência feminina, um verso para cada letra do alfabeto hebraico. São os dizeres de um rei desconhecido que lhe foram ensinados por sua mãe. Presumivelmente, essa mãe realizava múltiplas tarefas – ensinando ao filho tanto o alfabeto como as características de uma mulher que lhe seria uma excelente esposa. Embora, acreditemos conhecer bem a mulher de Provérbios 31, mais uma vez precisamos remover a poeira de nossas idéias a seu respeito e examinar de perto esse tributo, a fim de “revelar” o que podemos aprender com ela. Esse tributo poético é uma grande combinação de qualidades femininas – trata de relacionamentos, produtividade, frutificação e sagacidade financeira -, com apenas um versículo a respeito da beleza. É fácil ignorar o fato de que este capítulo tem a dizer muito mais sobre seu trabalho do que qualquer outra coisa.

 

Não há dúvidas que essas 3 grandes mulheres são e devem ser um exemplo para nós, mas se pararmos agora nosso estudo, sem nos aprofundarmos bem em um conceito que quero trabalhar aqui com vocês hoje, sairíamos arrasadas não é? Foi assim que me senti até o Senhor ministrar em meu coração para eu procurar aprender mais sobre esse tema, e foi então que eu achei o confronto e o consolo para o meu coração! E vou compartilhar isso com vocês! 


Premissas para Conciliar os Papéis da Mulher:

Se dissermos que queremos conciliar os papéis é porque já temos a visão de quais são nossos papéis correto? E eu espero mesmo que você esteja buscando entender qual o seu papel, sua identidade em Cristo, o seu propósito e o seu papel aqui neste mundo, mas é sempre bom nos recordarmos disso e por isso pergunte-se a si mesma:

Já entendi que Deus é a Autoridade máxima em minha vida? Já entendi que o pecado é a única coisa que me impedirá de ser uma mulher piedosa? Já entendi que existe um padrão de relacionamentos que Deus ensina e que é esse padrão que preciso seguir? Já entendi que existe um propósito de Deus para o meu casamento e que há um plano perfeito de Deus para minha vida? Já entendi que para conciliar os meus papeis eu preciso ter Cristo cuidando diariamente do meu coração, que tenho responsabilidades para com o meu lar, e que diariamente preciso escolher amar, respeitar, ter intimidade, submissão e que essa submissão me leva a ser protegida e provida por Deus, que assim estarei honrando a Cristo. Que preciso por fim, saber me comunicar adequadamente e gerenciar os conflitos que existem como ira, medo, solidão e dores? Viram como são muitas coisas a aprender? Como precisamos estudar sobre o nosso papel de uma maneira ampla? Entendendo que uma coisa está interligada à outra e por isso precisamos a cada dia batalhar para primeiramente termos esses papéis bem definidos em nossas vidas? Como posso ser uma mulher que tem um papel importante no meu lar? Como posso ser uma mulher que tem um papel importante na minha igreja? Como posso ser uma mulher que tem um papel importante no trabalho fora de casa? Devo trabalhar fora? Consigo dar conta de ter um papel em casa e outro na igreja? São tantas as questões que vem na sequência destas perguntas que poderíamos ficar horas e horas aqui conversando. Não há uma resposta definitiva, tudo dependerá das motivações do seu coração e de seu relacionamento com Deus, por isso, se você não tem um relacionamento com Deus, um relacionamento verdadeiro mesmo, de intimidade, você precisará reavaliar tudo, do começo, e então poderá ter as respostas mais claras em sua mente e muitos dos conflitos serão resolvidos, preciso dizer ainda que para ter essa intimidade e comunhão você precisará de tempo com Deus, leitura da Palavra, tempo para orar e pedir ao Senhor perdão e que reorganize sua vida, também preciso dizer que existe uma hierarquia nesses papéis, que Deus vem antes de tudo, que o lar (e daí subdividimos em Marido e Filhos, nesta ordem e primeiro suas necessidades como pessoas e depois casa e organização dela), vem antes da igreja (Igreja como Reino de Deus, o trabalho que você faz para o Reino) e a Igreja vem antes do trabalho (o trabalho que você faz para a sociedade), combinado? 

As três mulheres apresentadas no início, são sem dúvida, mulheres que foram muito produtivas em seus afazeres! E precisamos entender melhor o que é produtividade:

Produtividade é administrar seus dons, talentos, tempo, energia e entusiasmo com eficácia pelo bem das pessoas e para a glória de Deus. A produtividade chama você a dedicar sua vida inteira a esse grande objetivo de glorificar a Deus fazendo o bem às pessoas. A produtividade não é o que dará um propósito à sua vida, mas é o que permitirá que você se sobressaia ao viver seu propósito atual. 

Meu foco hoje porém não é te mostrar um método para ser mais produtiva, isso podemos fazer em uma outra ocasião, meu foco hoje é te mostrar dois vilões da produtividade: a preguiça e o excesso de ocupação, na verdade, vou passar rapidamente pela preguiça, pois esse deve ser um motivo de reflexão (em alguma medida todas nós somos preguiçosas) e precisamos refletir sobre isso, analisar se não estamos cometendo esse pecado e pedir a Deus que nos ajude e nos livre dele, sim, esse é um pecado real, porém meu foco será no segundo vilão, aquele que talvez não olhemos muito para ele, mas é aquele que nos deixa frustradas e sem esperança, aquele que nos tempos modernos invade nossas vidas de diversas formas: o Excesso de ocupação, como uma mulher super ocupada vai conseguir conciliar seus papéis? Entendo que isso, no momento, seja o mais importante para nós sermos ensinadas:



O PERIGO DA PREGUIÇA – PROVÉRBIOS 26.13; 26.14;

Ao estudarmos sobre o preguiçoso do livro de Provérbio, percebemos que ele é um homem que não quer enfrentar a realidade e, em todas essas coisas, é um homem inquieto, impotente e inútil. Sua vida é caótica porque sua alma é caótica. Ele dá pouca importância a Deus, razão pela qual também dá pouca importância às coisas que honram e glorificam a Deus – coisas como trabalhar duro e fazer o bem às pessoas. Você é cercada de tentações à preguiça e talvez sucumba com mais frequência do que imagina. Talvez a preguiça seja o que a impede de ser tornar verdadeiramente produtiva e uma mulher que concilie bem os papéis.


O PERIGO DE ESTAR OCUPADA DEMAIS

  • Estar ocupada demais pode roubar o coração como as sementes que caíram entre espinhos da parábola do semeador (Marcos 4. 1-20) – no versículo 19 fala sobre os dois espinhos, primeiro “os cuidados deste mundo” ou as preocupações deste mundo e o segundo espinho é que a obra da Palavra é engolida pelo desejo por outras coisas. As coisas em si não são um problema. O problema é tudo que fazemos para obter essas coisas, cuidar delas e conseguir cada vez mais. 

“A Palavra de Deus não cresce para frutificação sem ser podada por repouso, calma e quietude”

  • Estar ocupada demais pode encobrir a podridão de nossa alma. Ter tempo de refletir sobre nós mesmas, nosso estado atual e quais promessas de Deus precisamos nos agarrar ou quais mandamentos estamos ignorando quando deveria estar obedecendo. Pode estar apontando para problemas mais profundos como tendência de agradar sobretudo às pessoas, ambição implacável, sentimento de mal-estar, de falta de significado da vida. Um grande problema no “estar ocupado demais” pode ser o orgulho, vejamos de que formas sutis podemos estar sendo orgulhos: Preciso agradar aos outros (porque tememos a desaprovação dos outros), palmadinhas nas costas (viver para os louvores ou elogios) – diferença de agradar os outros é que o primeiro é motivado pelo medo e o segundo pelo desejo de glória. Performance (nos avaliamos acima da média), achamos que as coisas dependem de nós. Posses (trabalhamos para ganhar dinheiro e ganhamos dinheiro para gastar. Provar nossa capacidade (estamos tentando provar alguma coisa aos nossos pais, ao nosso ex, nosso treinador do passado, etc). Pena (as pessoas ficam com pena de nós quando estamos super ocupadas). Planejamento mal feito (falta de delegação por orgulho). Poder (precisar se manter ocupada porque precisa estar no controle). Perfeccionismo (Não pode dar trégua, porque não pode errar). Posição (fazer demais porque é isso que pessoas que estão nesta posição fazem). Prestígio (com esforço serei alguém de valor, vou ser importante). Postar (orgulho de ter seguidores, trabalha-se a noite para não querer decepcionar centenas ou milhares de pessoas que não conhecemos e estragamos a noite de quem depende de nós!).


Mas agora vejamos as seguintes perguntas:

  • Se eu abrir mão de trinta minutos para correr atrás de algo que meu esposo pediu para eu fazer, isso seria agradar aos outros ou ser uma boa esposa?

  • Se gosto de atender as expectativas das outras pessoas, isso me torna uma serviçal ou significa que sirvo com humildade?

  • Devo considerar os favores que esta amiga já fez para mim quando pensar em fazer o favor que ela pede de mim?

  • Quando é certo sacrificar o meu conforto, ou o conforto daqueles a quem amo, para cumprir a palavra dada?

  • Se o perfeccionismo estiver errado, então eu não devo me esforçar por excelência?

  • Você está dizendo que não devemos nos preocupar com os padrões da comunidade nem com suas expectativas culturais?

  • O curso de ação mais seguro, portanto, seria fazer simplesmente aquilo que eu quero sem considerar o que os outros pensam?

O orgulho nem sempre é fácil de detectar, podemos ver que nem sempre estamos ocupadas demais devido ao orgulho, cada P desse pode ser transformado de um vício em uma virtude com pequenas transformações: amor ao próximo, sacrificar-se por amor, senso de dever para com nosso chamado, etc ...assim, quando estamos assoberbados pelas ocupações devido ao orgulho ou muito ocupados por razões mais nobres? Pergunte-se: para quem estou fazendo isso? Para agradar a mim mesma ou aos homens? Ou para agradar a Deus?

Verdades que libertam:

  1. Tenho que estabelecer prioridades, porque não consigo fazer tudo

  2. Tenho que estabelecer prioridades, se eu quiser servir ao próximo mais efetivamente

  3. Tenho que permitir que os outros estabeleçam suas próprias prioridades

  4. Você não será uma mãe perfeita!

  5. As mídias sociais viciam, cuidado ao utilizá-las!

  6. É preciso descansar, antes que você se estrague totalmente!

O excesso de ocupação é tanto um estado da mente e doença de coração quanto um fracasso em gerenciar o tempo. Mas é possível viver os seus dias em um frenesi de trabalho árduo, servir e levar as cargas uns dos outros, fazendo-o com o caráter reto e a dependência correta em Deus, de modo a não sentir-se numa super ocupação. Pelo mesmo indício, é possível sentir-se incrivelmente estressada e agitada enquanto na verdade está fazendo bem pouco. O antídoto à ocupação desenfreada da alma não é a indolência ou indiferença. O antídoto é repouso, ritmo, morte do orgulho, aceitação da nossa própria finitude, e confiança na providência de Deus. A ocupação nociva não é estar ocupada trabalhando, mas a ocupação que se esforça demais com coisas erradas. É ocupar-se tentando agradar as pessoas, tentando controlar os outros, tentando fazer as coisas para as quais não fomos chamadas. 

Deus chama você e a mim para a produtividade, mas para o tipo certo de produtividade. Ele chama você para ser produtivo por causa Dele, e não por causa de você. Da próxima vez que ouvir a história de mulheres super produtivas, não fique se sentindo péssima, reflita se a sua produtividade é aquela que agrada ao Senhor, se você  está fazendo as coisas mais importantes para as pessoas mais importantes, se está com as prioridades corretas, a mesma que essas 3 mulheres que vimos fizeram, elas cuidaram do mais importante primeiro: Deus, seus maridos, seus filhos, suas casas, suas igrejas e suas comunidades. Façamos nossos dias produtivos para a Glória de Deus! 

Jesus é nosso maior exemplo: Ele não fez tudo  - Jesus não supriu todas as necessidades. Deixou gente esperando na fila para ser curada. Deixou uma cidade para pregar em outra. Foi para um lugar afastado para orar. Ficou cansado. Jamais interagiu com a maioria das pessoas do planeta. Gastou trinta anos em treinamento e apenas três em ministério. Ele também não foi preguiçoso, mas também não tentou fazer tudo. Contudo, ele fez tudo que Deus Pai pediu, ele é o nosso maior exemplo


BIBLIOGRAFIA INDICADA PARA APROFUNDAMENTO:

Mulheres Ocupadas: Um guia para gerenciar sua vida Elizabeth George - Central Gospel

Faça Mais e Melhor: Um guia prático para a produtividade: Tim Challies – Editora Fiel

Mulher, Cristã e Bem-sucedida: Redefinindo biblicamente o papel da mulher – Carolyn McCulley – Fiel

Super Ocupado: Um livro (misericordiosamente) pequeno sobre um problema (realmente) grande – Kevin DeYoung - Fiel


Comentários

  1. Louvado seja Deus ! Muito obrigada por essa benção que nos orienta e alerta.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom que gostou! Precisamos mesmo estar "alertas" para esses perigos! Ser ocupada demais não significa que estamos fazendo o correto! Deus te abençoe!

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas